quinta-feira, 30 de abril de 2009

Constituição para Homens

Título I - Dos Princípios Fundamentais



Art. 1º. Não ter nenhum princípio.

Art. 2º. Homem não trai, distrai-se.

Art. 3º. Nunca se deve bater em uma mulher; ela pode se apaixonar.

Art. 4º. O que é bom a gente "cata" e mostra; o que é ruim a gente só não mostra

Art. 5º. Usar sempre as velhas desculpas

I - Mas eu te amo;

II - Não vai doer nada;

III - Nunca vou te deixar;

IV - Eu estava bêbado.

V - Eu posso explicar...

VI - Vou comprar cigarro e já volto;

VII - Você é a única na minha vida;

VIII - Você vai acreditar na sua amiga ou em mim?





Art. 6º. Canalha não mente; omite.

Art. 7º. Canalha não se arrepende; se diverte com o fatídico.

Art. 8º. Nunca deixar os amigos porque sua namorada está chamando.

Art. 9º. Mesmo se for pego em flagrante, negue tudo até ela acreditar.

Art. 10. Em casos de "extrema necessidade", prometa tudo a uma mulher -elas acabam cedendo.

Art. 11. Seja prevenido: leve camisinha até para velórios; mulheres são geralmente frágeis e sentimentais.

Art. 12. Não perdoe; vingue-se.





Título II - Das Considerações e Desconsiderações



Art. 13. Canalhas não têm amigas, apenas as "considera" um pouquinho a mais.

Parágrafo único - A alegação de afinidades entre os dois poderá ser usada como método de convencimento para possível relacionamento sexual.

Art. 14. Considera-se incluída na contagem geral a mesma mulher que, porventura, o cafajeste tenha ficado numa única noite.

Art. 15. Para o disposto nesta Lei, não se considera como mulher para você:

I - Sua mãe

II - Mãe de seus amigos (salvo se for do tipo "coroa enxuta" ou se fizer presente o Art. 20);

III - Sua irmã.

Art.16. Prima não é parente.





Título III - Das Classes e Classificações



Art. 17. Os canalhas só saem com 3 (três) tipos de mulher:

I - As nacionais;

II - As estrangeiras;

III - As extraterrestres.





Título IV - Das Cachaças e das Biritas



Art. 18. Canalha não toma uma; quem toma uma é boiola. Art. 19. É vedada toda e qualquer recriminação à barriga de cerveja do canalha.

Art. 20. Tudo é lícito quando se está embriagado. Art. 21. Nunca deixe de beber com os outros cafajestes por causa de mulher (Vide Art. 8º).





Título V - Das Bozengas e Mocréias



Art. 22. Causas excludentes de anti-juridicidade:

I - Elevado grau alcoólico

II - Ambiente favorável (ninguém por perto)

III - Bestialidade absoluta do ser

Art. 23. Considera-se induzimento a erro essencial, aquele que, para satisfazer interesses escusos, induzir o amigo a agarrar alguma dessas criaturas. Parágrafo único - O agente passivo está isento de culpa ou dolo.


Perguntas Idiotas

Quando você está dormindo e alguém pergunta:
- Você está dormindo?
E você responde:
- Não, estou treinando para morrer...

Quando você leva um aparelho eletrônico para a manutenção. O técnico pergunta:
- Tá com defeito?
E você responde:
- Não, é que ele estava cansado de ficar em casa e eu o trouxe para passear...

E quando seu amigo pergunta:
- Vai sair nessa chuva?
E você responde:
- Não, eu vou na próxima...

E quando você acaba de levantar, vem 1 idiota e pergunta:
- Acordou?
E você responde:
- Não, sou sonâmbulo...

E quando você liga da sua casa para um amigo, ele vê no bip e pergunta:
- Onde você está?
E você responde:
- No Pólo Norte. Um furacão levou a minha casa pra lá...

E quando você acaba de sair do banho, vem 1 besta e pergunta:
- Tomou banho?
E você responde:
- Não, eu dei um mergulho no vaso sanitário...

E quando você está pescando, e vem 1 doido e pergunta:
- Você pescou todos esse peixes?
E você responde:
- Não, esses peixes são suicidas que se atiraram no balde...

E quando você está no caixa, retira um talão de cheque, e o caixa pergunta:
- Vai pagar em cheque?
E você responde:
- Não, me deu vontade de escrever um poema...

Poema do Cume

No alto daquele cume
Plantei uma roseira
O vento no cume bate
A rosa no cume cheira.

Quando cai a chuva fina
Salpicos no cume caem
Formigas no cume entram
Abelhas do cume saem.

Quanto cai a chuva grossa
A água do cume desce
O barro do cume escorre
O mato no cume cresce.

Quando cessa a chuva
No cume volta a alegria
Pois torna a brilhar de novo
O sol que no cume ardia!